A gestão do setor de Tecnologia da Informação inclui um conjunto de atividades rotineiras que exigem padronização e podem ganhar muita agilidade e praticidade com a adoção de uma ferramenta BPM. Para o consultor em processos, Fernando Borges, o processo de adaptação dos fluxos de trabalho para gestão de TI é muito mais rápido no caso da opção por uma ferramenta BPM; em se comparando com o desenvolvimento interno ou adoção de outras categorias de softwares disponíveis no mercado.
“O BPM já é uma estrutura básica na qual se desenvolvem e integram sistemas, automatizando fluxos de trabalho. Por isso, é uma ferramenta com uma maleabilidade que permite adaptar às necessidades específicas das empresas com bastante facilidade. As empresas desenham seus processos, o que também torna o uso mais amigável do que o do alguns outros softwares em que os fluxos estão ‘embutidos’”, afirma Fernando Borges.
De acordo com o especialista, a grande vantagem do BPM na gestão de TI é a integração e automatização de processos executados a partir de outros serviços; como AD, Exchange e Bancos de Dados. Uma das linhas de frente citadas pelo consultor são atividades como a criação ou bloqueio automático de contas de rede ou e-mail nos casos de contratação e demissão de funcionários, por exemplo. O monitoramento efetuado por softwares cujo papel é varrer redes e verificar o funcionamento adequado é outra área que ganha pró-atividade.
“Geralmente, os sistemas focados em monitoramento registram a ocorrência de problemas em quesitos como espaço ou consumo em disco; mas exigem que alguém esteja observando os dados, porque não geram alertas. Já a ferramenta BPM consegue capturar essas ocorrências – comumente chamadas de incidentes na linguagem de TI – e gerar uma ordem de serviço diretamente observada por quem deve tomar alguma atitude”, explica Fernando Borges.
Por todas essas características, o consultor garante que o grande avanço representado pelas ferramentas BPM diz respeito ao nível de controle dos fluxos de trabalho que é fundamental para uma gestão de TI e governança corporativa eficiente. Afinal, além de moroso e passível de erros, a execução manual desses procedimentos, no caso específico da gestão de TI, geram “gaps” em se tratando da segurança de informação. “Esse acompanhamento automático e adaptado às necessidades de cada empresa, é muito importante em tempos de economia globalizada e corporações participando de forma competitiva no mercado de capitais, que exige esse monitoramento”, conclui.
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