Empresas que já trabalham com ferramentas BPM de Gestão e têm seus processos mapeados, sabem da importância que o acompanhamento desses processos seja feita. Porém, para alcançar esta excelência é necessário inicialmente conhecer bem os procedimentos existentes, definir claramente a responsabilidade de cada indivíduo e a sequência de atividades do fluxo. O simples ato de formalizar um processo existente já proporcionará ganhos de desempenho para a área envolvida. O artigo a seguir, extraído do blog BPM Quotes e escrito pelo especialista em Sistemas de Gestão Empresarial Pedro Mello, explica o que vem a ser o Mapeamento de processos AS IS e o que é necessário para sua implantação.
Para uma visão completa de um projeto de mapeamento de processos leia também Mapeamento de processos BPM – As 7 fases de um projeto.
˜Definição: É o trabalho de levantamento e documentação da situação atual do processo, comumente chamado de mapeamento de processos AS IS, a qual é representada em fluxo ou diagrama. Nesta mesma oportunidade levantam-se também os problemas ou fragilidades, bem como as oportunidades de melhoria do processo.
Quem: Os participantes desse trabalho são principalmente as pessoas que realizam o processo no dia-a-dia. Recomenda-se também a participação de pessoas do processo fornecedor e do processo cliente. Não devem participar chefias em geral.
Profundidade: o nível de profundidade ou a granularidade da documentação do processo depende dos propósitos do projeto. Normalmente, solicita-se às pessoas que estão dando seu depoimento na reunião de mapeamento de processos, para que relatem o processo, como se estivessem ensinando alguém novo na função a executá-lo. Deve se tomar cuidado para se levantar toda a informação necessária em uma única vez – em uma única reunião. É bastante usual descrever, para cada atividade do processo, um nível de detalhamento que melhore o seu entendimento e torne possível a um eventual aprendiz, entender com o mínimo de detalhe, como se faz essa atividade.
Estrutura da documentação: É fundamental que o processo documentado – fluxo – tenha o correspondente elemento na estrutura macro de processos da organização, representada pela Cadeia de Valor.
O mapeamento de processos As Is pode ser feito de algumas formas, dependendo do cenário e contexto da empresa. As mais usuais são:
Na própria reunião de mapeamento do processo, após a conclusão do fluxo detalhado, devem-se documentar, em planilha própria, os problemas e oportunidades de melhoria do mesmo, aproveitando as pessoas presentes. A informação mais importante e mais difícil de se obter é a quantificação do problema – sem isso os problemas perdem a importância e o pior: não será possível fazer o calculo de ROI das melhorias que estão sendo propostas. A seguir alguns elementos causadores de problemas, que afetam negativamente o processo.
Durante a implementação do mapeamento de processos AS IS, existem alguns itens relativos à sua documentação que devem ser lembrados, como por exemplo: trabalhar seguindo critérios de priorização; orientar-se sempre pela Cadeia de Valor; envolver efetivamente no projeto pessoas com conhecimento nos processos e considerar a expectativa dos gestores em relação aos resultados alcançados em cada processo tratado. Além disso, é importante ter conhecimento aprofundado dos projetos para que a aplicação da documentação do mapeamento de processos AS IS seja feita com base em atividades determinantes para a melhoria contínua do processo.
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