Kanban, Ishikawa, Kaizen. Parece que substantivos e nomes japoneses sempre aparecem quando o assunto é melhoria de processos.
Agora chegou a vez de falarmos de Noriaki Kano, professor da Universidade de Tóquio e criador, nos anos 80, do modelo que leva seu sobrenome.
Usado no desenvolvimento de produtos, que pode muito bem emprestar seus conceitos, sem problemas, na hora de modelar um processo.
Por quê?
Porque o objetivo do modelo de Kano foi desenvolvido para ajudar as empresas a priorizarem a satisfação dos clientes. Ora, satisfazer clientes e fazê-los enxergar mais valor em suas entregas é um dos maiores objetivos dos processos, correto?
Vamos ver, então, como essas ideias do modelo de Kano podem ajudar sua empresa a satisfazer seus clientes, seja com produtos, serviços ou processos.
Veja mais: Acerte as perguntas para pesquisa de satisfação de clientes
Kano definiu uma metodologia para se conseguir encantar o cliente ao lhe entregar algo que vai além de suas expectativas. Nesse contexto, os requisitos do modelo de Kano são classificados da forma que apresentaremos a seguir.
Para cada um deles, daremos 3 exemplos.
Se eles existirem, melhor. Mas se não existirem, não significa que o cliente não estará satisfeito. Eles podem atrair mais consumidores e diferenciar seu produto ou serviço, mas não são essenciais para seu sucesso.
Exemple de modelo de Kano para requisitos atrativos:
Se eles estão presentes, trazem satisfação ao cliente e, além disso, quanto mais intensos, maior a satisfação. Em outras palavras: quanto maior seu desempenho, mais satisfeitos ficarão os clientes.
Exemplo de modelo de Kano para requisitos unidimensionais:
Sem eles o cliente, certamente, estará insatisfeito. Ele espera por eles e exige que estejam presentes. São características intrínsecas ao produto ou serviço, sem as quais ele será considerado extremamente insatisfatório.
Exemplo de modelo de Kano para requisitos obrigatórios:
Características que não afetam o grau de satisfação dos usuários estando ou não presentes e com qualquer grau de desempenho.
Exemplo de modelo de Kano para requisitos indiferentes:
Nesse caso, sua existência é percebida negativamente pelos clientes. Assim, tem um efeito reverso sobre sua satisfação.
Exemplo de modelo de Kano para requisitos reversos:
Veja também: O que é metodologia ITIL: mais satisfação para o cliente
Esta representação gráfica ajuda a entender melhor o modelo de Kano, ao colocar os requisitos em eixos cartesianos, veja.
Note que para usar a metodologia de Kano adequadamente é preciso buscar o equilíbrio entre esses fatores, de modo a se conseguir a melhor performance, com a maior quantidade de requisitos atrativos e de desempenho, a presença correta dos requisitos obrigatórios e a inexistência, dentro do possível, dos reversos.
Mas é importante lembrar que para que a metodologia funcione, é preciso coletar dados e entender como os clientes percebem cada uma dessas variáveis descritas e qual sua expectativa sobre elas.
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