Embora seja algo que recentemente passou por positivas mudanças de perspectiva, o fato é que muitas pessoas ainda enxergam erroneamente os processos de TI como meros mecanismos burocráticos, que existem apenas para limitar a capacidade criativa dos profissionais de tecnologia da informação e controlar o tempo todo o que eles estão fazendo.
Esta visão engessada está muito longe de ser verdade. Processos de TI nada mais são do que um valoroso agregado de conhecimentos e experiências acumuladas durante muitos anos por diversas empresas e especialistas do ramo, que percebendo os erros e acertos em suas ações do cotidiano, resolveram sistematizar as melhores condutas para lidar de forma dinâmica com os riscos característicos da profissão e minimizar as chances de erros na execução dos mais diversos trabalhos.
Processos de TI padronizam todas as atividades da empresa relacionadas à tecnologia da informação, levando-as a um elevado nível de qualidade e excelência. Com os processos de TI, os serviços têm garantia de entrega, independente de quem os execute.
A ausência de processos de TI claramente definidos aumenta as chances de erro nos projetos das empresas, uma vez que cada especialista da área poderia exercer suas atividades de uma maneira diferente, e numa eventual situação de troca de funcionários de uma equipe, toda a estrutura de trabalho poderia ficar comprometida.
Em contrapartida, a presença de uma governança de TI com processos bem modelados, permite que qualquer colaborador da área atenda aos projetos de maneira satisfatória, mesmo em situações críticas e emergenciais, mais ou menos como em um plano de continuidade de negócios.
Processos de TI devem ser considerados como parte integral e essencial do gerenciamento de processos de negócio, e assim sendo, receber recursos e investimentos frequentes a fim de que possam ser melhorados e otimizados de forma contínua, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento dos negócios da organização.
Do inglês Control Objectives for Information and related Technology, o COBIT é um guia-modelo que compila uma série de boas práticas relacionadas à gestão dos processos de TI. Ele foi desenvolvido como um framework, uma vez que independe das plataformas adotadas nas empresas, assim como independe do ramo do negócio em si e da relevância maior ou menor que a TI possui na cadeia produtiva das organizações.
Mantido pelo ISACA (Information Systems Audit and Control Association), o COBIT dispõe de uma série de recursos que servem como parâmetros para a gestão de processos de TI. Além de otimizar os investimentos em tecnologia da informação, ele ainda fornece dados preciosos para aferir os resultados das empresas por meio dos Indicadores de Desempenho ou dos Fatores Críticos de Sucesso, por exemplo.
A estrutura do COBIT é dividida em quatro partes, chamadas de domínios. São eles:
Pertencentes ao domínio de planejamento e organização podem-se citar os seguintes exemplos de processos de TI:
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